É preciso muita calma nessa hora. A eleição no Clube dos 13 e a proximidade de nova licitação do campeonato brasileiro de futebol fizeram alguns setores se perderem em entusiasmadas especulações, que só podem ser vistas como simples empolgação do primeiro momento.
E nada, além disso. Pés no chão.
A Globo, hoje, é a dona do brinquedo e não existe praticamente nenhuma chance dele sair de suas mãos, se o produto em questão continuar sendo oferecido da mesma forma e tamanho, com todas as suas mídias reunidas num só pacote –TV, pay-per-view e placas, principalmente.
Não havendo a fragmentação, dificilmente a Record ou qualquer outra grande rede de televisão terá alguma chance de sair vencedora.
A possibilidade de atender a tudo bem como qualquer alteração no atual panorama estão próximas de zero.
O presidente Fábio Koff, como prometeu antes e depois da sua reeleição, promoverá uma disputa justa, mas é impossível enxergar outra emissora –que não seja a Globo– respondendo a todos os requisitos.
Algo que exige investimentos muito mais altos do que o dinheiro –reajustado– a ser oferecido aos clubes.
À Record e às demais emissoras, o que pode interessar, a partir do campeonato de 2012, é a divisão deste bolo. Qualquer coisa diferente disso é devaneio. Viajar na maionese.
Por Flavio Ricco
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