O “Busão do Brasil” iniciou sua viagem na última sexta-feira com um elenco típico de reality show. Estão no ônibus que vai percorrer várias cidades brasileiras homens e mulheres entre 22 e 33 anos, bonitos, com corpos esculpidos em academias e personalidade polêmica. O novo reality show é mais uma aposta da Band em sua grade (a emissora tem investido em programas novos e formatos populares com muitos atrativos comerciais) e tem como alvo, principalmente, os viciados em Big Brothers, Fazendas e programas do gênero. Não espere algo muito diferente. Reality de confinamento é reality de confinamento, mudam os cenários, a movimentação, mas a dinâmica é a mesma, com votação do público, provas e eliminações. Os estrategistas da Band optam em exibir os episódios principais (com 1h de duração) de “Busão do Brasil” às sextas e sábados, dois dias da semana com mais resistência para audiência jovem. Mas não poderia nem ser muito diferente, afinal a linha de shows está consolidada às segundas, terças e quintas (“CQC”, “A Liga” e “Polícia 24h”), além do compromisso com o futebol às quartas.
Com apenas dois episódios no ar ainda é difícil uma avaliação mais aprofundada, mas a distância entre Edgar (estúdios em SP) e os participantes (ônibus em Fortaleza – início da viagem) pode ser revista. Será que se o apresentador ficar próximo ao ônibus haverá mais dinâmica? Ou o ritmo foi porque trata-se de estreia? Perguntas que só serão respondidas nas próximas semanas.
Em tempo: na sexta-feira “Busão do Brasil” marcou 3 pontos. No sábado, o reality fechou com 1 de média.
José Armando Vannucci
Parabólica JP
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