sábado, 3 de outubro de 2009

Programas femininos deixam de ser femininos.


Desde a estréia do programa “Mais Você” em 1999, na Globo, os programas femininos estão cada vez mais em alta. O gênero ganhou força, prestígio e, principalmente, novos concorrentes. Felizmente, aquele padrão cozinha, moda, beleza e culinária está caindo cada dia mais, dando lugar a assuntos de interesse da mulher moderna. Um bom exemplo desse fenômeno é o matutino “Hoje em Dia”, que traz, não só assuntos domésticos, como também jornalismo, debates polêmicos e jogos interativos.


Prestação de serviço e entretenimento, na medida certa, dão o ritmo a este tipo de atração que cada dia mais deixa de ser exclusivamente voltado para o público feminino e passa a ser para a família inteira devido aos assuntos variados. Porém, quem pensa que programas do gênero só podem ser rigorosamente exibidos durante a manhã, está redondamente enganado.


A audiência do período da tarde é um dos questionamentos diários dos diretores das emissoras de televisão, pois, nesse horário, existe um baixo número de aparelhos de televisão ligados. Devido à baixa audiência, os programas vespertinos estão apelando cada vez mais para pautas de “baixa qualidade”, na tentativa segurar o telespectador. Um bom exemplo desse tipo de programa é o “Geraldo Brasil”, apresentado pelo jornalista Geraldo Luis, na Record.


Por outro lado, programas caracterizados como “leves demais” raramente conseguem bons índices no Ibope. Um bom exemplo é o extinto e maravilhoso vespertino da TV Bandeirantes “Atualíssima”, que saiu do ar no final do ano passado, dando lugar à enlatados.
Enfim, os programas femininos estão a cada dia mais perdendo espaço na televisão brasileira, porém a sociedade ainda aceita bem o formato, desde que seja limpo, com ótimas reportagens e com muita informação

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