quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Acusações da Record são falsas, diz secretária de Redação da Folha de S.Paulo.


O jornal Folha de S.Paulo rebateu informações veiculadas no último fim de semana pela Rede Record. Em diversos telejornais, a emissora atribuiu a queda de circulação do periódico a uma possível perda de credibilidade.

Na última sexta-feira (23), em reportagem intitulada “Cai o número de leitores de jornais no Brasil e a Folha de S.Paulo é um dos mais afetados”, o “Jornal da Record” expôs dados do IVC (Instituto Verificador de Circulação), que apontaram queda de 7% no número de exemplares do jornal no primeiro semestre.

A matéria citou ainda que a justificativa da baixa teria vínculo com informações recentes publicadas pelo veículo, como editorial do dia 17 de fevereiro deste ano, quando a publicação classificou a ditadura brasileira como “branda”.

“As acusações feitas pela Record são falsas. A Folha não compactuou com o regime militar, nunca foi condescendente com casos de tortura e esteve à frente dos demais órgãos de comunicação na campanha pelas Diretas Já. Quando a Folha erra – como ocorreu no uso do termo “ditabranda” -, o jornal reconhece e registra seus erros”, disse Suzana Singer, secretária de redação da Folha, em entrevista ao site AdNews.

A citação de Suzana rebate ainda informações veiculadas pela reportagem da Record que, baseada em declarações de vítimas e estudiosos da ditadura, levantou a possibilidade de participação da Folha no apoio ao regime militar iniciado em 1964.

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